Primeiro jogador do Grêmio a marcar um gol de cabeça
12 comentários:
borracho
disse...
A primeira cabeçada
Seu nome era Black. Georg Black. Um alemão retaco, de ombros largos e barba hirsuta, egresso de Munique, terra da deliciosa cerveja Paulaner, da mais antiga cervejaria do mundo e da Oktoberfest, lugar sobre o qual Adolf Hitler disse um dia:
– Quem não conhece Munique, não conhece a Alemanha.
Black jogou nos primórdios do Grêmio, era centromédio, seu nome consta na escalação do primeiro Gre-Nal, disputado há um século menos um mês. Foi por aquele tempo, jogando na Baixada, que Black fez o impensável: num lançamento alto para a área, ele saltou, deu um testaço na bola e mandou-a para o gol sem redes, que rede era um instrumento que não se usava ainda por aqui.
O juiz paralisou a partida. Que espécie de jogada era aquela? Nunca ninguém tinha colocado a cabeça na bola antes. Pelo menos não em gramados do Rio Grande amado. O gol valia ou não valia? Todo mundo discutia: jogadores, torcedores, árbitros. Depois disso, Black tornou-se famoso no Estado como o homem que dava “cocadas” na bola.
Não foram muitos os cabeceadores célebres depois dele. Nos anos 40, o Grêmio contratou um argentino, Ramón Castro, que, segundo o Salim Nigri, pulava um metro mais alto do que qualquer zagueiro e cabeceava com a potência de quem chuta um tiro-de-meta. Era o herói do Salim, o Ramón Castro.
Agora, o Grêmio tem o argentino Maxi López. Um cabeceador de nascença, vê-se, e que joga com o 16 às costas, o mesmo número da camisa de Jardel na Libertadores de 95. Como ocorria com Jardel nos anos 90, o Grêmio de agora tinha de jogar para Maxi López. Todo o esquema do Grêmio devia ser desenhado para que os movimentos do time culminassem em Maxi López. Maxi López, a salvação do paupérrimo Grêmio dos anos 2000. Aproveitem-no. Não é sempre que se tem no ataque um jogador da estirpe do velho Georg Black.
Eu já tinha escutado esta história sobre a primeira cabeçada, mas não conhecia o jogador, até parece um dirigente, como disse o parceiro aí em cima, nossa força aérea gremista.
12 comentários:
A primeira cabeçada
Seu nome era Black. Georg Black. Um alemão retaco, de ombros largos e barba hirsuta, egresso de Munique, terra da deliciosa cerveja Paulaner, da mais antiga cervejaria do mundo e da Oktoberfest, lugar sobre o qual Adolf Hitler disse um dia:
– Quem não conhece Munique, não conhece a Alemanha.
Black jogou nos primórdios do Grêmio, era centromédio, seu nome consta na escalação do primeiro Gre-Nal, disputado há um século menos um mês. Foi por aquele tempo, jogando na Baixada, que Black fez o impensável: num lançamento alto para a área, ele saltou, deu um testaço na bola e mandou-a para o gol sem redes, que rede era um instrumento que não se usava ainda por aqui.
O juiz paralisou a partida. Que espécie de jogada era aquela? Nunca ninguém tinha colocado a cabeça na bola antes. Pelo menos não em gramados do Rio Grande amado. O gol valia ou não valia? Todo mundo discutia: jogadores, torcedores, árbitros. Depois disso, Black tornou-se famoso no Estado como o homem que dava “cocadas” na bola.
Não foram muitos os cabeceadores célebres depois dele. Nos anos 40, o Grêmio contratou um argentino, Ramón Castro, que, segundo o Salim Nigri, pulava um metro mais alto do que qualquer zagueiro e cabeceava com a potência de quem chuta um tiro-de-meta. Era o herói do Salim, o Ramón Castro.
Agora, o Grêmio tem o argentino Maxi López. Um cabeceador de nascença, vê-se, e que joga com o 16 às costas, o mesmo número da camisa de Jardel na Libertadores de 95. Como ocorria com Jardel nos anos 90, o Grêmio de agora tinha de jogar para Maxi López. Todo o esquema do Grêmio devia ser desenhado para que os movimentos do time culminassem em Maxi López. Maxi López, a salvação do paupérrimo Grêmio dos anos 2000. Aproveitem-no. Não é sempre que se tem no ataque um jogador da estirpe do velho Georg Black.
Texto de David Coimbra.
Afude a barba dele!
devia impor respeito nos adversarios! hehehe
(so parece estar um pouco acima do peso pra um jogador.. se bem naquela epoca acho q isso nao importava muito)
putz, cade o cajado do moisés?
Velho 'Barba' na ativa novamente, parte II...
q
PATRÔNO DA FORÇA AÉRIA GRÊMISTA
Eu já tinha escutado esta história sobre a primeira cabeçada, mas não conhecia o jogador, até parece um dirigente, como disse o parceiro aí em cima, nossa força aérea gremista.
GRÊMIO ÜBER ALLES!
Alles Blau (tudo azul em alemao)
George Black reecarnou em Hugo de Leon, para coroar o Grêmio como um dos melhores times do mundo. Ele foi o cara
Dizem q foi em homenagem a ele e por ele ser gremista que abriu o bar Barba Azul.
Esse jogava muito!!!
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