Calvet, o melhor quarto-zagueiro de Grêmio e Santos
O título mundial interclubes de 1962, na decisão do Santos contra o Benfica, seria um consolo para o quarto-zagueiro Calvet, que depois de titular em cinco jogos preparatórios, tinha sido cortado da Seleção Brasileira a 24 dias da estréia na Copa de Chile, sob a cínica alegação de que já havia muitos santistas no time (a comissão técnica, toda são-paulina, preferiu levar Jurandir).
Assim, sem nunca sair de campo derrotado com a camisa da Seleção, Calvet, aos 28 anos, perdeu a oportunidade de disputar sua única Copa.
Lima costuma dizer que o gaúcho Calvet, 1,80m, 78 quilos, era quem fazia o trabalho sujo na defesa do Santos. Não que não tivesse categoria, ao contrário, estava bem acima da média entre os zagueiros, mas como veio do futebol pegado do Rio Grande do Sul, tinha outras maneiras de parar o ataque adversário. Uma delas era fazer uma barreira ao atacante que estava sem a bola. Como naquela época os árbitros só olhavam a bola, a falta não era marcada na maioria das vezes.
“Era uma época difícil para os zagueiros. Era um contra um. Você ficava no mano a mano com atacantes rápidos, habilidosos, era preciso usar o corpo, usar todos os recursos. Mas nunca fui violento”, diz Calvet, que abandonou prematuramente o futebol aos 31 anos, devido a uma ruptura parcial do tendão de Aquiles, e voltou para a sua Bagé – onde chegou a presidente do Guarani local, mesma equipe onde iniciou a carreira, aos 19 anos.
Do Guarani transferiu-se para o Grêmio, mas aos 22 anos voltou para sua cidade, contrariado com a insistência dos técnicos gremistas em escalá-lo como médio-volante. Só voltou a Porto Alegre com a garantia de que a quarta-zaga era sua. Mudou-se para o Santos em 1960, aos 25 anos, e acabou formando uma dupla de zaga inesquecível com Mauro Ramos de Oliveira.
Mundo do futebol perde Calvet 30.03.2008 Zagueiro gremista na década de 50 Morreu neste sábado, aos 72 anos, o ex-zagueiro do Grêmio Raul Calvet. Ele tinha câncer no esôfago e estava internado desde segunda-feira no hospital Santa Rita, na Capital.
Nascido em Bagé, Calvet defendeu o Guarany-Ba e jogou no Grêmio, na década de 50, quando fez dupla com Airton, e também no Santos, na década de 60, no qual foi campeão mundial juntamente com Pelé. Calvet fez parte do grupo campeão da Seleção na Copa do Mundo de 1962, no México, segundo informações da Rádio Gaúcha.
Segundo a família, a cerimônia de cremação do corpo será no crematório metropolitano, em Porto Alegre, a partir das 16h deste domingo. Calvet tinha duas filhas: Gislaine, que mora na África do Sul, e Sônia, que reside em São Paulo. As duas vão participar da cremação amanhã, juntamente com dois irmãos do ex-zagueiro, Luiz Vicente e Carlos Calvet, que jogou no Botafogo.
A única irmã de Raul Calvet, Alda Calvet, 62 anos, relembra a época em que ele defendeu o Grêmio e o Santos.
— Ele jogou no Grêmio de 1956 até 1960, quando foi para o Santos, onde jogou até 1965. Eu era pequena e achava maravilhoso ouvir no rádio ele jogando — lembra ela.
Segundo Alda, o irmão estava com a saúde bastante debilitada e a causa da morte, que ocorreu por volta das 18h, foi uma pneumonia.
A diretoria do Grêmio determinou luto de três dias pelo falecimento de seu ex-jogador.
Depois de sete anos, o Grêmio, com essa camisa, era novamente o campeão do Rio Grande. Após este período, só glórias: Doze títulos em 13 anos. Nunca o futebol gaúcho foi tão tricolor quanto no período de 1956 a 68. A conquista do título estadual de 56 tornou-se um marco na história gremista. Além de ter sido o primeiro título gaúcho celebrado em sua nova casa, o Estádio Olímpico, foi o início do primeiro penta-campeonato conquistado pelo Grêmio. Era o coroamento de uma equipe inesquecível dirigida pelo técnico Foguinho e formada por Sérgio, Aírton e Nelci, Figueró, Calvet e Ênio Rodrigues, Hercílio, Gessi, Juarez, Milton e Vieira.
7 comentários:
Bageense ilustre...deixou saudades! Foi bicampeão do mundo no Santos de Pelé! Baita jogador!
Calvet, o melhor quarto-zagueiro de Grêmio e Santos
O título mundial interclubes de 1962, na decisão do Santos contra o Benfica, seria um consolo para o quarto-zagueiro Calvet, que depois de titular em cinco jogos preparatórios, tinha sido cortado da Seleção Brasileira a 24 dias da estréia na Copa de Chile, sob a cínica alegação de que já havia muitos santistas no time (a comissão técnica, toda são-paulina, preferiu levar Jurandir).
Assim, sem nunca sair de campo derrotado com a camisa da Seleção, Calvet, aos 28 anos, perdeu a oportunidade de disputar sua única Copa.
Lima costuma dizer que o gaúcho Calvet, 1,80m, 78 quilos, era quem fazia o trabalho sujo na defesa do Santos. Não que não tivesse categoria, ao contrário, estava bem acima da média entre os zagueiros, mas como veio do futebol pegado do Rio Grande do Sul, tinha outras maneiras de parar o ataque adversário. Uma delas era fazer uma barreira ao atacante que estava sem a bola. Como naquela época os árbitros só olhavam a bola, a falta não era marcada na maioria das vezes.
“Era uma época difícil para os zagueiros. Era um contra um. Você ficava no mano a mano com atacantes rápidos, habilidosos, era preciso usar o corpo, usar todos os recursos. Mas nunca fui violento”, diz Calvet, que abandonou prematuramente o futebol aos 31 anos, devido a uma ruptura parcial do tendão de Aquiles, e voltou para a sua Bagé – onde chegou a presidente do Guarani local, mesma equipe onde iniciou a carreira, aos 19 anos.
Do Guarani transferiu-se para o Grêmio, mas aos 22 anos voltou para sua cidade, contrariado com a insistência dos técnicos gremistas em escalá-lo como médio-volante. Só voltou a Porto Alegre com a garantia de que a quarta-zaga era sua. Mudou-se para o Santos em 1960, aos 25 anos, e acabou formando uma dupla de zaga inesquecível com Mauro Ramos de Oliveira.
http://pt.shvoong.com/humanities/1669895-calvet-melhor-quarto-zagueiro-gr%C3%AAmio/
Mundo do futebol perde Calvet
30.03.2008
Zagueiro gremista na década de 50
Morreu neste sábado, aos 72 anos, o ex-zagueiro do Grêmio Raul Calvet. Ele tinha câncer no esôfago e estava internado desde segunda-feira no hospital Santa Rita, na Capital.
Nascido em Bagé, Calvet defendeu o Guarany-Ba e jogou no Grêmio, na década de 50, quando fez dupla com Airton, e também no Santos, na década de 60, no qual foi campeão mundial juntamente com Pelé. Calvet fez parte do grupo campeão da Seleção na Copa do Mundo de 1962, no México, segundo informações da Rádio Gaúcha.
Segundo a família, a cerimônia de cremação do corpo será no crematório metropolitano, em Porto Alegre, a partir das 16h deste domingo. Calvet tinha duas filhas: Gislaine, que mora na África do Sul, e Sônia, que reside em São Paulo. As duas vão participar da cremação amanhã, juntamente com dois irmãos do ex-zagueiro, Luiz Vicente e Carlos Calvet, que jogou no Botafogo.
A única irmã de Raul Calvet, Alda Calvet, 62 anos, relembra a época em que ele defendeu o Grêmio e o Santos.
— Ele jogou no Grêmio de 1956 até 1960, quando foi para o Santos, onde jogou até 1965. Eu era pequena e achava maravilhoso ouvir no rádio ele jogando — lembra ela.
Segundo Alda, o irmão estava com a saúde bastante debilitada e a causa da morte, que ocorreu por volta das 18h, foi uma pneumonia.
A diretoria do Grêmio determinou luto de três dias pelo falecimento de seu ex-jogador.
http://www.gremio.net/news/view.aspx?id=4482&language=0&news_type_id=1
Tava pra vender na Gremio Mania a versao retro dessa camisa!
Eh feita pela "Liga Retro":
Réplica da camisa gremista utilizada na conquista do campeonato gaúcho de 1956, o primeiro do penta campeonato.
http://www.ligaretro.com.br/Produto/Times/Gremio/Liga-Retro/replica-camisa-Gremio-56.aspx
Liga Retrô
Depois de sete anos, o Grêmio, com essa camisa, era novamente o campeão do Rio Grande. Após este período, só glórias: Doze títulos em 13 anos. Nunca o futebol gaúcho foi tão tricolor quanto no período de 1956 a 68. A conquista do título estadual de 56 tornou-se um marco na história gremista. Além de ter sido o primeiro título gaúcho celebrado em sua nova casa, o Estádio Olímpico, foi o início do primeiro penta-campeonato conquistado pelo Grêmio. Era o coroamento de uma equipe inesquecível dirigida pelo técnico Foguinho e formada por Sérgio, Aírton e Nelci, Figueró, Calvet e Ênio Rodrigues, Hercílio, Gessi, Juarez, Milton e Vieira.
Não cheguei a ver o Calveti jogar mas segundo meu pai que jogou com ele disse que era um bom jogador... Sendo que ele foi um orgulho para Bage.
um dos melhores zagueiros do gremio e do brasil!!! do santos de pelé!!!
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